A AITE foi formada durante o primeiro fórum de tradutores indígenas em 2009 no Centro de Treinamento Ami, Chapada dos Guimarães/MT. Nesta ocasião, as entidades parceiras mencionadas abaixo, viram o potencial do próprio indígena de ser o tradutor ou co-tradutor da Bíblia na sua própria língua visto que eles já a dominam e também entendem a mensagem do evangelho.

No decorrer da história, a Bíblia é o livro mais lido, traduzido e distribuído no mundo. Desde as suas origens, foi considerada sagrada e de grande importância. E, como tal, deveria ser conhecida e compreendida por toda a humanidade. A necessidade de difundir seus ensinamentos, através dos tempos e entre os mais variados povos, resultou em inúmeras traduções para os mais variados idiomas. Hoje é possível encontrar a Bíblia completa ou em porções, em mais de 2.400 línguas diferentes.

Entre estas, há traduções em algumas línguas indígenas. Com o desejo no coração de ver a Palavra de Deus sendo traduzida para as línguas dos povos indígenas do Brasil, é que o CONPLEI tomou a iniciativa de criar um curso para treinar indígenas tradutores, denominado Projeto TIB – Tradutores Indígenas da Bíblia. Neste mesmo sonho se juntaram a nós agencias missionárias envolvidas com tradução e evangelização dos povos indígenas como: SIL (Sociedade internacional de linguística), ALEM (Associação Lingüística Evangélica Missionária), Seed Company, Novas Tribos, Centro de Treinamento Ami e outros.

Juntos queremos oferecer aos alunos indígenas um curso para tradutor em sua língua materna. Este curso tem como objetivo cooperar com todas as agências missionárias que trabalham entre os povos indígenas. Portanto não é restrito, é aberto a todos que querem capacitar indígenas tradutores da Bíblia. O curso vai funcionar em formato modular, no Centro de Treinamento Ami, Chapada dos
Guimarães/MT.

REQUISITOS
· Ter desejo em ser um tradutor da Bíblia.
· Ser crente e ter uma vida de bom testemunho diante de sua Comunidade e povo.
· Ter uma carta de referência de sua igreja. Caso não tenha igreja pode ser de seu líder da aldeia, ou ainda uma carta do missionário.
· Pode ser enviado até 3 tradutores indígenas de uma etnia, e pelo menos 1 deve ter um nível bom de compreensão da Língua Portuguesa.
· Os indígenas devem ter certa prática de escrever histórias em sua própria língua.

Antes de virem para o curso de tradução, os missionário-facilitadores devem promover prática de escrita com os indígenas.

· O nível educacional mínimo requerido dos indígenas equivale ao da 4ª série do Ensino Fundamental.

· Deve haver compromisso dos participantes na continuidade do projeto de tradução.

Para mais informações, faça contato:
Leonizia F. Jutzi (Coordenadora do TIB)
e-mail: leosuikiri@gmail.com